VIRGÍLIO BRAGA
FOTO: VIRGÍLIO BRAGA
Recém chegado ao posto que
ocupa, o titular da Delegacia de Polícia Civil de Pancas, delegado Renan Alves
dos Santos, pede a ajuda da população nas investigações de crimes,
como também a prevenção. Em entrevista ao jornal O Mestre, na manhã da última terça-feira (21), o delegado, que
ainda responde por Alto Rio Novo, explicou como funciona o Disque-denúncia 181,
ferramenta importantíssima que o Estado possui, mas poucas pessoas conhecem ou
usam no município de Pancas e Alto Rio Novo, segundo o mesmo. “O Disque-Denúncia
181 é muito importante para o trabalho da polícia, tanto na elucidação dos
crimes, quanto na prevenção da criminalidade. No interior as pessoas têm muito
receio em denunciar, mas pelo o 181 o sigilo é absoluto. O denunciante não será
identificado de forma alguma, nem o nome de quem está denunciando algo pode ser
recebido pelo 181. Não tem identificadores de chamada. A população pode ficar
tranquila. Se não houver participação da população o trabalho da polícia
investigativa torna-se muito mais difícil”, destacou o delegado Renan Alves do
Santos. O delegado ainda fez um alerta sobre a omissão de algumas pessoas saberem
de algo relacionado a crimes e não denunciarem. “Hoje aconteceu com o seu
vizinho, mas amanhã poderá acontecer com você”, alertou o delegado lembrando um
velho ditado popular.
ENTENDA MAIS SOBRE O
DISQUE-DENÚNCIA 181
Manter
o anonimato de quem denuncia. Esta é a principal característica do serviço
Disque-denúncia (181). Através deste número a população pode denunciar qualquer
tipo de irregularidade, ilegalidade ou repassar informações que ajude as
polícias na elucidação de crimes. O Disque-denúncia (181) bate recorde de
ligações a cada mês e demonstra a credibilidade da população em relação ao
serviço que ajuda as autoridades policiais a combater o crime, além de
contribuir com a integração entre os cidadãos e a polícia. Os resultados
positivos demonstram a disposição da população em não mais aceitar a impunidade
e a omissão, fazendo com que graças às suas informações, a atividade criminosa
em nosso Estado seja para quem a pratica, cada dia mais difícil, perigosa e
mais cara.
COMO
FUNCIONA
Com
a garantia do anonimato, o cidadão quando entra em contato com o
Disque-denúncia (181), é atendido por pessoas devidamente treinadas e capacitadas.
Ao passar todas as informações sobre a denúncia ele recebe uma senha que o
permite complementar a denúncia com novos dados.
Para
que ocorra o registro da denúncia, faz-se necessário que o cidadão saiba, no
mínimo:
1°)
Qual crime deseja denunciar;
2°)
Em que local ocorre(u) ou ocorrerá;
3°)
Quando ocorre(u) ou ocorrerá;
4°)
Qual autor(es) / vítima(s);
5°)
Endereço para localização dos envolvidos.
Para
tornar mais completa a denúncia, o atendente fará algumas outras perguntas
pertinentes ao crime denunciado; Ao final, o cidadão colaborador pode
acrescentar outras informações que julgar necessárias. Aguardar o recebimento
da senha que lhe permitirá contatos futuros para prestar novas informações e/ou
acompanhar a apuração de sua denúncia. É importante que o cidadão diferencie os
registros feitos no DISQUE-DENÚNCIA (181) dos feitos no Ciodes-190. Confira
abaixo a atividade básica desenvolvida nas duas Centrais:
As
denúncias recebidas através do 181 são entregues a agentes das Polícias Civil,
Militar e Corpo de Bombeiros, que avaliam as informações recebidas e as enviam
para os órgãos competentes. O retorno com as informações sobre os resultados
das denúncias é fundamental para alimentar o trabalho de inteligência e para
atender aos denunciantes que ligam para acompanhar os resultados das
informações que prestaram. É importante lembrar, que a Central Disque-denúncia
(181) passou a funcionar, todos os dias da semana, 24h por dia - a partir de
maio de 2012 - sendo garantido o anonimato do cidadão colaborador.
Fonte:
Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp-ES)
HOMEM ASSASSINADO EM PANCAS
FOI ENTERRADO COMO INDIGENTE
Um homem que foi assassinado
às margens da Rodovia Antimo Beraldo dos Reis, exatamente no trevo que dá
acesso ao distrito de Vila Verde, Pancas, foi enterrado como indigente, segundo
afirma o titular da Delegacia de Polícia Civil de Pancas, delegado Renan Alves
dos Santos. O crime ocorreu no dia 28 de janeiro deste ano, porém, à Polícia
Civil não conseguiu identificar a vítima até a presente data. A vítima foi
assassinada com golpes de faca. Suspeitos foram presos, mas foram liberados
logo em seguida por falta de provas, segundo a PC. Ainda de acordo com o
delegado, o homem não foi identificado por moradores de Pancas e Alto Rio Novo. Ele tinha entre 25 a 32 anos, aproximadamente. Muito provável
é que o homem veio de algum outro município ou Estado distante da nossa região.
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