quinta-feira, 23 de julho de 2015

DELEGADO PEDE AJUDA À POPULAÇÃO ATRAVÉS DO DISQUE-DENÚNCIA 181



VIRGÍLIO BRAGA
                                                                                                                                                          FOTO: VIRGÍLIO BRAGA

Delegado de Pancas e Alto Rio Novo, Renan Alves dos Santos
Recém chegado ao posto que ocupa, o titular da Delegacia de Polícia Civil de Pancas, delegado Renan Alves dos Santos, pede a ajuda da população nas investigações de crimes, como também a prevenção. Em entrevista ao jornal O Mestre, na manhã da última terça-feira (21), o delegado, que ainda responde por Alto Rio Novo, explicou como funciona o Disque-denúncia 181, ferramenta importantíssima que o Estado possui, mas poucas pessoas conhecem ou usam no município de Pancas e Alto Rio Novo, segundo o mesmo. “O Disque-Denúncia 181 é muito importante para o trabalho da polícia, tanto na elucidação dos crimes, quanto na prevenção da criminalidade. No interior as pessoas têm muito receio em denunciar, mas pelo o 181 o sigilo é absoluto. O denunciante não será identificado de forma alguma, nem o nome de quem está denunciando algo pode ser recebido pelo 181. Não tem identificadores de chamada. A população pode ficar tranquila. Se não houver participação da população o trabalho da polícia investigativa torna-se muito mais difícil”, destacou o delegado Renan Alves do Santos. O delegado ainda fez um alerta sobre a omissão de algumas pessoas saberem de algo relacionado a crimes e não denunciarem. “Hoje aconteceu com o seu vizinho, mas amanhã poderá acontecer com você”, alertou o delegado lembrando um velho ditado popular. 
 
ENTENDA MAIS SOBRE O DISQUE-DENÚNCIA 181

Manter o anonimato de quem denuncia. Esta é a principal característica do serviço Disque-denúncia (181). Através deste número a população pode denunciar qualquer tipo de irregularidade, ilegalidade ou repassar informações que ajude as polícias na elucidação de crimes. O Disque-denúncia (181) bate recorde de ligações a cada mês e demonstra a credibilidade da população em relação ao serviço que ajuda as autoridades policiais a combater o crime, além de contribuir com a integração entre os cidadãos e a polícia. Os resultados positivos demonstram a disposição da população em não mais aceitar a impunidade e a omissão, fazendo com que graças às suas informações, a atividade criminosa em nosso Estado seja para quem a pratica, cada dia mais difícil, perigosa e mais cara.

COMO FUNCIONA

Com a garantia do anonimato, o cidadão quando entra em contato com o Disque-denúncia (181), é atendido por pessoas devidamente treinadas e capacitadas. Ao passar todas as informações sobre a denúncia ele recebe uma senha que o permite complementar a denúncia com novos dados.
Para que ocorra o registro da denúncia, faz-se necessário que o cidadão saiba, no mínimo:
1°) Qual crime deseja denunciar;
2°) Em que local ocorre(u) ou ocorrerá;
3°) Quando ocorre(u) ou ocorrerá;
4°) Qual autor(es) / vítima(s);
5°) Endereço para localização dos envolvidos.
Para tornar mais completa a denúncia, o atendente fará algumas outras perguntas pertinentes ao crime denunciado; Ao final, o cidadão colaborador pode acrescentar outras informações que julgar necessárias. Aguardar o recebimento da senha que lhe permitirá contatos futuros para prestar novas informações e/ou acompanhar a apuração de sua denúncia. É importante que o cidadão diferencie os registros feitos no DISQUE-DENÚNCIA (181) dos feitos no Ciodes-190. Confira abaixo a atividade básica desenvolvida nas duas Centrais: 

As denúncias recebidas através do 181 são entregues a agentes das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, que avaliam as informações recebidas e as enviam para os órgãos competentes. O retorno com as informações sobre os resultados das denúncias é fundamental para alimentar o trabalho de inteligência e para atender aos denunciantes que ligam para acompanhar os resultados das informações que prestaram. É importante lembrar, que a Central Disque-denúncia (181) passou a funcionar, todos os dias da semana, 24h por dia - a partir de maio de 2012 - sendo garantido o anonimato do cidadão colaborador.  

Fonte: Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp-ES)


HOMEM ASSASSINADO EM PANCAS FOI ENTERRADO COMO INDIGENTE

Um homem que foi assassinado às margens da Rodovia Antimo Beraldo dos Reis, exatamente no trevo que dá acesso ao distrito de Vila Verde, Pancas, foi enterrado como indigente, segundo afirma o titular da Delegacia de Polícia Civil de Pancas, delegado Renan Alves dos Santos. O crime ocorreu no dia 28 de janeiro deste ano, porém, à Polícia Civil não conseguiu identificar a vítima até a presente data. A vítima foi assassinada com golpes de faca. Suspeitos foram presos, mas foram liberados logo em seguida por falta de provas, segundo a PC. Ainda de acordo com o delegado, o homem não foi identificado por moradores de Pancas e Alto Rio Novo. Ele tinha entre 25 a 32 anos, aproximadamente. Muito provável é que o homem veio de algum outro município ou Estado distante da nossa região.

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