quinta-feira, 14 de novembro de 2019

JUSTIÇA DE PANCAS CONDENA IRMÃOS DO CASO “CHACINA EM VILA VERDE”



A Justiça de Pancas, através do Tribunal Popular do Júri, condenou os irmãos Carlinho Cândido da Silva, de 34 anos, e Valdinei da Silva Cândido, o Nei, 33, a diversos anos de prisão. O júri, comandado pelo juiz Adelino Augusto Pinheiro Pires, aconteceu durante todo o dia ontem (13), no Fórum do município, e teve seu fim por volta de meia-noite desta quinta-feira (14). Carlinho e Nei praticaram uma chacina no dia 25 de fevereiro do ano passado, no córrego Urucum, em Vila Verde, distrito de Pancas. Carlinho recebeu uma grande pena, 89 anos e sete meses de reclusão. Seu irmão, foi condenado a 79 anos e oito meses de reclusão. O juiz Adelino também fixou R$ 141 mil de reparação de danos causados por cada homicídio, em favor dos sucessores das vítimas, além de R$ 24 mil para cada tentativa de homicídio, em favor das vítimas que escaparam por pouco. Numa noite sangrenta e tenebrosa, Carlinho e Nei mataram a tiros Fernando Alves dos Santos, José Edimar Ribeiro e Maria Irene dos Santos, mãe de Fernando. Eles também foram condenados por tentarem matar no mesmo local Jocimara da Conceição Barcellos, José Carlos Alves e Reginaldo Alves dos Santos. Carlinho e Nei também cometeram outros crimes e, com isso, tiveram suas penas ainda maiores. O júri de ontem começou com atraso devido que a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) se atrasou com o transporte dos dois condenados. Durante os debates entre o promotor Antônio Carlos Gomes da Silva Júnior, e os advogados de defesa, o clima chegou a ficar tenso entre o promotor e o advogado de Nei, Sebastião Tadeu de Araújo, que possui uma fala mais forte que o advogado de Carlinho, Humberto Moulin de Moraes. Os dois advogados pediram a absolvição para seus clientes. O advogado Sebastião Tadeu de Araújo chegou a interromper a fala do promotor quando o mesmo fazia sua acusação contra Carlinho e Nei. Antônio Carlos não gostou e pediu para não ser mais interrompido. O promotor foi importantíssimo para que os indivíduos recebessem grandes condenações. Ele narrou e mostrou ao corpo de jurados os diversos crimes cometidos por Carlinho e Nei. Após o fim do júri, Carlinho e Nei foram encaminhados de volta ao presídio, onde cumprirão suas condenações. A reportagem não foi autorizada fazer imagens dentro do salão do júri. A solicitação foi feita ao juiz. O promotor Antônio Carlos foi contrário e, com isso, o magistrado não autorizou que a reportagem fizesse imagens.

       FOTO: REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO
Carlinho (sem camisa) foi condenado a quase 90 anos de prisão. Nei recebeu uma pena de quase 80 anos






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