quinta-feira, 4 de julho de 2019

PRESIDENTE DA OAB-ES DESISTE DE CONTRATO COM PREFEITURA DE PANCAS


O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo (OAB-ES), José Carlos Rizk Filho, através de seu escritório de advocacia Rizk Filho & Advogados Associados, desistiu de manter contrato com a Prefeitura de Pancas. O município realizou um contrato com o escritório de Rizk no último dia 12, no valor de R$ 247.500,00. O fato causou uma Ação Civil Pública, ajuizada na última sexta-feira (28), pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MP-ES), através da Promotoria de Justiça de Pancas. O MP afirma que a contratação é ilegal, e que o prefeito Sidiclei Giles (PDT) “faltou com a verdade, declarando motivos inexistentes para a contratação do escritório Rizk & e Filhos Advogados Associados, uma vez que, de acordo com o instrumento contratual firmado no dia 12 de junho, em sua cláusula quinta, não estão incluídos no objeto do contrato os custos com novos cálculos, nem com perícias, sendo que até mesmo a atuação do referido escritório fora do Espírito Santo demandaria custeio que não está incluído no valor do contrato (R$ 247.500,00)”, disse num trecho da ação, o promotor de Justiça, Antônio Carlos Gomes da Silva Júnior, que voltou para a Promotoria de Pancas, e que é considerado muito combatente na fiscalização desses órgãos públicos. Em entrevista ao jornal A Gazeta, Sidiclei Giles afirmou que na opinião dele, “a contratação de advogados é feita considerando a técnica e a confiança. É uma profissão que não envolve somente preços. O Dr. Rizk é especialista, autor de livros, é professor. A atuação nesses processos é justamente para preservar o patrimônio do município, pois se perdermos as ações, haverá um prejuízo que equivale a três folhas de pagamento”.

VEJA A NOTA ENCAMINHADA PELO ESCRITÓRIO DO PRESIDENTE DA OAB-ES, JOSÉ CARLOS RIZK FILHO

“O escritório de advocacia Rizk Filho & Advogados Associados informa que, embora o processo de contratação de seus serviços pela Prefeitura Municipal de Pancas tenha transcorrido dentro dos princípios de transparência pública e de absoluta legalidade, e que esse modelo de contratação encontre respaldo em decisões de tribunais superiores, decidiu pela desistência do contrato, por razões técnicas. A Prefeitura foi informada da desistência na manhã desta quarta-feira (03). Quanto à ação ajuizada pelo Ministério Público em face do município de Pancas, questionando o referido contrato, o escritório acredita que o fato será esclarecido pela prefeitura, ressalta que não é réu no processo e que está à disposição da Justiça para prestar as informações que se fizerem necessárias”, diz a nota do escritório do presidente da OAB capixaba, encaminhada à imprensa. 

                                           FOTO:OAB-ES/DIVULGAÇÃO
José Carlos Rizk Filho



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