Com informações das assessorias de imprensa da Cesan, Agerh, Incaper e Seag
A escassez de chuvas tem prolongado a crise hídrica no Espírito Santo. Dos 78 municípios capixabas, 14 se encontram em situação extremamente crítica em relação ao abastecimento de água, dez em situação crítica e em oito foi decretado estado de emergência ou calamidade pública.
Dados do Incaper demonstram que o mês de março, tradicionalmente chuvoso, terminou com índice pluviométrico abaixo do esperado em todo o Espírito Santo. E de acordo com a previsão climática, o mês de abril deve ser típico, marcado pela redução dos índices pluviométricos. O Estado deve receber mais chuvas apenas no litoral, na Região Sul e em parte da Região Serrana.
Na região Noroeste do Estado, a mais prejudicada pela escassez hídrica, o município de Marilândia, por exemplo, recebeu apenas 21,8mm, enquanto o volume considerado normal para o município nesta época do ano é de 142,1mm.
Este é o terceiro ano consecutivo da seca e o Governo alerta a população para manter os hábitos de consumo consciente de água e, assim, evitar o agravamento da crise. Em 2015, o resultado do engajamento da população na redução do consumo resultou em uma economia de aproximadamente 16 bilhões de litros de água, nos municípios atendidos pela pela Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan). Tal quantidade seria suficiente para abastecer uma cidade como a Serra, na Região Metropolitana, por
um período de 10 meses. Em 2016, a economia realizada entre os meses de
janeiro e fevereiro já soma 3,6 bilhões de litros, mas o esforço
conjunto deve continuar.
O presidente da Cesan, Pablo Andreão, reafirmou o alerta dado pelos
outros órgãos de governo chamando a atenção para as condições de
abastecimento, pois os rios Jucu e Santa Maria, os principais da Região
Metropolitana, estão com a vazão bem abaixo de sua média histórica.
“Hoje eles ainda não atingiram o nível crítico, mas a gente vem aqui
alertar que permanecemos em um cenário de crise hídrica. A população
também economizou bastante no ano passado, foram 16 bilhões de litros, e
de fato isso é muito importante. Precisamos continuar mantendo o
controle e hábitos de economia de água. Isso é fundamental nesse cenário
em que nos encontramos”, enfatizou.
Andreão destacou as ações estruturantes e as de curto prazo que estão
sendo feitas pela Companhia, como o Programa Águas e Paisagem, que fará a
implantação de sistema de tratamento de esgoto em municípios da Região
do Caparaó, em Vila Velha e Cariacica, o que melhora a qualidade da
água. Em relação ao interior, Andreão afirmou que há uma parceria muito
intensa dentro do Comitê de Gestão Hídrica do Governo e nos municípios,
principalmente, da Região Noroeste do Estado. “Seis poços estão sendo
perfurados em dois municípios que estão em situação extremamente
crítica: Alto Rio Novo e São Roque do Canaã. Outros dez estão em fase de
licitação. Há ainda o abastecimento emergencial com carro pipa. Em
parceria com a Secretaria de Agricultura vamos licitar os estudos para
seis barragens”, disse.
Há ainda iniciativas de curto e longo prazo para a Região Metropolitana que foram listadas pelo presidente da Cesan. “Também está em fase adiantada o sistema Reis Magos. Um sistema novo na Serra que já está com 30% das obras concluídas. Com a finalização serão mais 500 l/s de água tratada que vai abastecer parte de Serra e tirar a sobrecarga do Sistema Santa Maria. No Rio Jucu estamos em fase final para contratar um estudo para elaborar os projetos de engenharia, mas como a captação nesse manancial é a fio de água, isto é, não tem reservação ainda, precisamos economizar água. É um projeto de longo prazo que vai armazenar 20 bilhões de litros de água e dar segurança de abastecimento por quatro meses em períodos de estiagem”, disse.
Há ainda iniciativas de curto e longo prazo para a Região Metropolitana que foram listadas pelo presidente da Cesan. “Também está em fase adiantada o sistema Reis Magos. Um sistema novo na Serra que já está com 30% das obras concluídas. Com a finalização serão mais 500 l/s de água tratada que vai abastecer parte de Serra e tirar a sobrecarga do Sistema Santa Maria. No Rio Jucu estamos em fase final para contratar um estudo para elaborar os projetos de engenharia, mas como a captação nesse manancial é a fio de água, isto é, não tem reservação ainda, precisamos economizar água. É um projeto de longo prazo que vai armazenar 20 bilhões de litros de água e dar segurança de abastecimento por quatro meses em períodos de estiagem”, disse.
Segundo levantamento da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh),
14 municípios do Estado estão em situação extremamente crítica, ou seja,
municípios integrantes da Resolução AGERH nº 006/2015 e/ou aqueles em
que os sistemas de Abastecimento (SAAE/CESAN) afirmaram ter capacidade
de manter o abastecimento humano por período inferior a 30 dias.
Além destes, outros 10 municípios se encontram em estado crítico, ou
seja, aqueles que integram a Resolução nº 006/2015, mas que possuem
alguma medida de gestão adotada, como Acordos de Cooperação Comunitária
(ACC) ou aqueles em que os serviços de abastecimento afirmaram ter
capacidade de manter o abastecimento humano por período de 30 a 90
dias.
Segundo a Defesa Civil Estadual, oito municípios estão em estado de emergência ou calamidade pública por conta da estiagem:
“O momento é de poupar água. Vários municípios estão com dificuldade
no abastecimento. Em alguns já é necessário o auxílio de caminhões-pipa.
As resoluções da Agerh que regulam a utilização dos recursos hídricos
continuam em vigor e serão prorrogadas enquanto houver necessidade”,
explicou o presidente da Agerh, Paulo Paim.
Paim também informou que, para amenizar a crise hídrica e otimizar o
uso das águas dos rios, os Planos de Bacias estão sendo implementados em
todo o Estado. “Estamos desenvolvendo os planos de todas as bacias do
Estado e temos a intenção de licitar a maioria deles ainda este ano. O
modelo de plano de bacia geralmente usado em outros estados é o de
acordo social e político. Aqui, estamos inovando. Faremos planos com
embasamento técnico”, disse
A Secretaria de Estado da Agricultura (Seag) está disponibilizando 19
caminhões-pipa com o objetivo de auxiliar no abastecimento de água para
consumo humano nessas localidades, mediante solicitação das autoridades
do executivo local.
O secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, ressaltou que, mesmo nesse momento de crise financeira vivida pelo Estado e pelo país, o Governo está conseguindo colocar em prática um conjunto de ações de curto, médio e longo prazo, com a finalidade de garantir a preservação e a recuperação dos mananciais hídricos, a reservação e a produção de água.
“Vamos avançar na infraestrutura cinza, investindo mais de R$ 60
milhões na construção de barragens. E, por outro lado, estamos
priorizando as ações de reflorestamento e proteção de nascentes. Se só a
construção de barragens resolvesse, São Paulo não estaria com problema
hídrico, já que a Cantareira é a maior barragem da América Latina. Por
isso, estamos investindo também na infraestrutura verde. O programa
Reflorestar vai recuperar 20 mil hectares de floresta nos próximos três
anos”, pontuou.
O secretário destacou, ainda, que o momento exige a participação de
toda a sociedade e que os produtores rurais estão cada vez mais
participativos. “Desde o início dessa crise, apostamos no diálogo e na
união de forças. E é a partir desse esforço coletivo que estamos
conseguindo colocar em prática essas ações. Temos a oportunidade de
fazer com que essa mobilização em torno da questão hídrica se transforme
em um movimento permanente, que proporcione a tomada de decisões de
forma compartilhada”, frisou.
A Seag também já está licitando a construção de barragens de médio
porte nos municípios de São Roque do Canaã, na localidade de Agrovila;
em Sooretama, na localidade de Cupido; em Colatina, na localidade de
Graça Aranha; Marilândia, localidade de Liberdade; em Pancas, na
localidade de Lajinha de Pancas.
Além disso, 26 barragens de pequeno porte também estão sendo licitadas
em assentamentos rurais dos municípios de Ecoporanga; Montanha;
Conceição da Barra; Nova Venécia e São Mateus.
Já em Pinheiros e Boa Esperança, a Seag deve iniciar ainda no primeiro
semestre deste ano as obras de conclusão da maior barragem do Estado,
que terá capacidade suficiente para abastecer uma população de 310 mil
habitantes por um período de um ano.
Para as localidades classificadas como em situação extremamente
críticas, a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) publicou uma
resolução (029/2016) autorizando os serviços de abastecimento a realizar
a perfuração de poços de até 300 metros de profundidade, desde que seja
realizado o cadastramento prévio junto à Agerh.
Também foi criada uma força-tarefa para fiscalização da captação
irregular de água realizadas em diversos municípios para garantir
recursos hídricos para os usos prioritários obrigatórios por Lei
(consumo humano e dessedentação animal).
Foram apreendidas em 2015, somente pelo Batalhão de Polícia Militar
Ambiental (BPMA), 28 bombas d'agua em situação irregular. As ações foram
realizadas em cidades e rios identificados por meio da força-tarefa
criada pelo Governo do Estado em outubro de 2015, onde as estratégias de
fiscalização são discutidas em conjunto pelo Instituto Estadual de Meio
Ambiente (Iema), Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do
Espírito Santo (Idaf), Agerh e a Polícia Militar, por meio do BPMA.
Em 2015, foram lacradas 59 bombas pelo Iema. A operação ocorreu no Rio
São José, nos municípios de São Gabriel da Palha, Pancas e Águia Branca.
Também integram a força-tarefa o Idaf, Agerh e a Polícia Ambiental.
(Dados do IEMA/IDAF)
Parceria
A parceria com a Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo
(Amunes) tem sido fundamental. Desde o início de 2015 têm sido
realizadas reuniões com a Amunes e com os prefeitos de forma
regionalizada por bacias hidrográficas. Todo esforço tem sido no sentido
de buscar soluções e orientar para uso correto dos recursos hídricos,
inclusive para o consumo urbano e rural.
Muitas têm sido as alternativas encontradas pelos municípios. E elas
vão desde campanhas de conscientização até à captação de água em áreas
particulares. Em cidades onde a situação é mais crítica, o Governo do
Estado tem atuado com a cessão de carros-pipa. A construção de novas
estações de captação de água e a perfuração de poços artesianos também
estão entre as soluções encontradas pelos municípios.
Entre os resultados já obtidos dessas ações conjuntas destacam-se a
troca de experiências, maior integração entre o Estado e os municípios, a
cooperação entre os diversos segmentos e o fortalecimento dos comitês
de bacias.
Sistema Reis Magos
O Governo do Estado, por meio da Cesan, está construindo o Sistema de
Abastecimento de Água Reis Magos, no município de Serra. A obra vai
resultar no reforço do abastecimento de água na Região da Grande Vitória
(RMGV). O investimento soma R$ 61 milhões e vai beneficiar diretamente
150 mil pessoas e indiretamente 700 mil, considerando que diminuirá a
sobrecarga sobre o Sistema Santa Maria da Vitória. A previsão é que o
sistema fique pronto no final de 2016. As obras já estão em fase
adiantada, com 30% dos serviços concluídos. O financiamento é do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e beneficiará a
região de Serra Sede e entorno, com influência inclusive na região do
Civit.
Os projetos básicos consistem em captação de água, construção de uma
estação de tratamento de água, um reservatório de água tratada de cinco
milhões de litros e adutora de água tratada de 15 quilômetros, com
diâmetro de 700 milímetros, que alimentará o reservatório localizado em
Serra Sede. Haverá também adutora de água bruta e elevatória de água
tratada. O novo sistema vai reforçar o abastecimento do município com
uma produção inicial de 500 litros de água por segundo. Diante da crise
hídrica que se abateu no Espírito Santo, a maior dos últimos 80 anos, a
Cesan está antecipando esta obra que, inicialmente, estava prevista para
2020 no Plano Diretor de Água.
FOTO: SECOM/ES
Reunião entre Cesan, Agerh, Seag e Incaper: crise hídrica volta assolar vários municípios |
Enfrentamento da crise hídrica
Desde o início de 2015, o Estado vem realizando ações de enfrentamento à
crise hídrica, por meio do Comitê Hídrico Governamental, criado assim
que a atual gestão tomou posse. O Comitê atua diariamente na busca de
soluções de curto, médio e longo prazo para os problemas provocados pelo
longo período de estiagem.
Integram este Comitê: Secretaria de Estado da Agricultura,
Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag); Secretaria Estadual de Meio
Ambiente (Seama); Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social
(Sesp); Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento
Urbano (Sedurb); Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh);
Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf); Instituto Estadual
de Meio Ambiente (IEMA); Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência
Técnica e Extensão Rural (Incaper); Agência Reguladora de Saneamento
Básico e Infraestrutura (Arsi) e Companhia Espírito Santense de
Saneamento (Cesan).
Em pouco mais de um ano, o trabalho do Comitê já resultou nas seguintes ações:
• Resoluções
da Agerh declarando no Estado o cenário de alerta e de restrição à
captação de água, priorizando o abastecimento humano. (VER QUADRO DE
RESOLUÇÕES);
• Criação de Acordos de Cooperação Comunitária nas bacias hidrográficas. Já foram homologados 10 acordos;
• Implantação de instrumentos para regulação de águas subterrâneas;
• Participação na elaboração dos Planos de Bacia e apoio ao fortalecimento dos Comitês de Bacia;
• Implantação do Plano Estadual de Recursos Hídricos até 2018;
• Negociação
com a EDP Escelsa garantindo a utilização da barragem de Rio Bonito
para abastecimento humano quando a vazão do Rio Santa Maria não for
suficiente para atender a demanda da população;
• Implantação
do Programa Águas e Paisagens, com investimentos de R$ 1,3 bilhão em
saneamento e recuperação de nascentes. Quatro editais já foram
publicados para obras nos municípios de Irupi, Dores do Rio Preto,
Ibatiba e Iúna;
• Em 2016, o
Programa Reflorestar pretende atender mais de 1.600 produtores rurais, o
que deverá permitir iniciar a recuperação de cerca de 4.600 hectares
com investimentos da ordem de R$ 25 milhões;
• Criação
do Programa Estadual de Construção de Barragens, com investimentos de R$
60 milhões até 2018. Previsão de construção de 60 barragens;
• Assinatura
de convênio entre Cesan e a Seag para elaboração de seis novos projetos
de barragens de médio porte. Os municípios beneficiados serão Alto Rio
Novo, Vila Pavão, Pedro Canário, Ecoporanga, Barra de São Francisco e
São Roque do Canaã. A expectativa é que os projetos de engenharia sejam
concluídos em 8 meses. Os locais exatos das construções ainda estão em
fase de estudo;
• Implantação do Programa “Rural Sustentável” e criação do Fundo de Construção de Barragens;
• Mobilização junto ao Governo Federal solicitando a renegociação das dívidas dos produtores rurais prejudicados pela seca;
• Adesão ao Pacto Nacional de Gestão das Águas para promover a melhoria no balanço oferta e demanda hídrica;
• Estudo
para construção de represa no Rio Jucu. A empresa vencedora da licitação
vai fazer os projetos necessários para a contratação da obra (Cesan). A
represa, que terá múltiplos usos, vai possibilitar a armazenagem de 20
bilhões de litros de água, colaborando para regular a vazão do rio em
períodos de seca;
• Reuso da
água de Estações de Tratamento de Esgoto de Araçás e Bandeirantes para
regas de jardins, lavagens de calçadas e praças e aplicações
industriais;
• Investimento
em ampliação e melhorias em sistemas de Abastecimento de Água no valor
de R$ 95 milhões e também ampliação ou implantação de novos sistemas de
coleta e tratamento de esgoto no total de R$ 87 milhões (Cesan);
• A Cesan
faz, sistematicamente, campanhas para estimular o uso racional da água.
No verão de 2016, o slogan foi “Acabe com o desperdício antes que a água
acabe” e contou também com abordagens nas praias e distribuição de
material com dicas sobre o uso da água e quanto se pode economizar
mudando hábitos;
• Em
Guarapari, além do reservatório de Perocão com capacidade para 2,5
milhões de litros de água, em 2015, a Companhia implantou duas novas
adutoras de água tratada. Uma em Meaípe e outra em Perocão e está
prestes a receber mais uma de água bruta até o final do ano. O
investimento total será de R$ 35 milhões, beneficiando mais de 170 mil
pessoas;
• Promulgação do decreto Nº 3948-R, de 26 de fevereiro de 2016, para facilitar a implantação de barragens para fins agropecuários;
• Realização de cursos gratuitos de construção de barragens e gestão de recursos hídricos em todas as regiões capixabas;
• Estabelecimento
de diretrizes para racionamento do abastecimento público de água que
deverão ser adotadas pela Cesan. A Agência Reguladora de Saneamento
Básico e Infraestrutura Viária do Espírito Santo (Arsi) está com uma
consulta pública em aberto para a adoção de medidas de racionamento do
abastecimento público de água potável que deverão ser adotadas pela
Cesan nos municípios regulados pela Agência. As sugestões podem ser
enviadas para o e-mail consultapublica@arsi.es.gov.br ou protocoladas na
sede da Agência até o dia 19 de abril;
• Adesão ao
Desafio 20x20: O Espírito Santo foi o primeiro estado brasileiro a
aderir à iniciativa, que é um esforço de países da América Latina e do
Caribe para restaurar ou evitar o desmatamento em 20 milhões de hectares
até 2020. Como contribuição, o Espírito Santo vai recuperar 80 mil
hectares, que também é a meta estabelecida pelo Governo do Estado em seu
planejamento Estratégico 2015 – 2018.
RESOLUÇÕES AGERH
Nº 05/2015 - Em todo o Estado a captação de água das 5 horas às 18 horas está permitida apenas para o abastecimento humano e animal.
Nº 06/2015 - A proibição se estende no período
noturno, ou seja, a captação de água desses mananciais só pode ser feita
para o abastecimento humano e animal. Além disso, caracteriza as
situações extremamente críticas e críticas.
Nºs 07/2015 e 08/2015 - Dá a possibilidade de acordos
entre os diversos usuários dos mananciais dos municípios. Com esses
acordos, que precisam ser homologados pela Agerh, os municípios poderão
deixar de ser enquadrados como em situação extremamente crítica e o
setor produtivo terá menos restrições para captar a água. As indústrias
de todo o Estado que fazem a captação direta nos mananciais, e que hoje
só podem fazer a captação no período noturno, também podem formalizar
acordos no âmbito dos Comitês de Bacias para que possam captar água em
outros períodos do dia.
Nº 029/2016 - Autoriza os serviços de abastecimento a
realizar a perfuração de poços de até 300 metros de profundidade, desde
que seja realizado o cadastramento prévio junto a Agerh.
PREVISÃO DO TEMPO
Apesar das áreas de instabilidade em algumas regiões, o sol predomina na maior parte do Espírito Santo pelos próximos dias.
Quarta-feira (13/04/2016) - Áreas de instabilidade
avançam do mar durante a quarta-feira. Chove rapidamente entre a
madrugada e manhã da Grande Vitória e leste serrano à Região Nordeste,
mas o sol predomina. No sudoeste do estado, sol pela manhã e pancadas de
chuva, a partir da tarde. Do vale do Itabapoana ao litoral sul, sol e
poucas nuvens, sem chuva. Nas demais áreas do estado, sol e chuva rápida
em diferentes momentos do dia.
Quinta-feira (14/04/2016) - A quinta-feira pode ter
chuva passageira no extremo Norte do Estado, mas o sol predomina. Sol
forte nas demais regiões, sem chuva por causa da atuação de uma massa de
ar seco.
Tendências para 15/04 e 16/04/2016 - Sexta-feira de
sol e poucas nuvens no Estado, sem condições para chuva. Sábado com sol e
chuva rápida em diferentes momentos do dia da Grande Vitória ao extremo
Norte do Estado, incluindo o leste serrano. As demais áreas da Serrana e
o Sul têm um dia de sol e poucas nuvens, sem chuva.
EVITE O DESPERDÍCIO
O desperdício de água pode ser reduzido com atitudes simples, como
evitar banhos demorados e usar o sabonete somente com o chuveiro
fechado, não lavar carros ou calçadas com mangueiras, não deixar a
torneira aberta enquanto escova os dentes ou enquanto lava as louças.
Quando utilizar o vaso sanitário é preciso moderar nas descargas. A
válvula e caixa de descarga devem ser reguladas periodicamente.
Praticando todas essas ações, os clientes podem economizar até 1.065
litros de água.
É preciso ficar atento também às torneiras mal fechadas. Uma torneira
gotejando, por exemplo, gasta 46 litros de água por dia. Já uma torneira
com abertura de 12 mm gasta 33.934 litros de água por dia. Atitudes
simples nas atividades do dia a dia podem gerar a economia de até 1.065
litros de água.
Veja quantos litros podem ser economizados nas atividades diárias:
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