VIRGÍLIO BRAGA
JORNALISTA: 0003539/ES
FOTO: VIRGÍLIO BRAGA
Vereador de Pancas, José Carlos Prata (PSDB) |
Em meio as suas atribuições
que seu cargo compete, e querendo punição a autor ou autores de um suposto
sumiço de materiais da Secretaria Municipal de Saúde, ocorrido no ano passado,
o vereador de Pancas, José Carlos Prata (PSDB), apertou o cerco para que tudo
não fique em “pizza”, apesar de que o sumiço de balanças e outros materiais da
prefeitura completaram-se um ano no mês passado, além da Sindicância aberta pelo município estar completando o mesmo período neste mês de setembro,
sem que o crime esteja elucidado. O caso foi noticiado pelo jornal O Mestre
no dia 12 de agosto de 2014. O vereador que também é advogado protocolou na
Câmara Municipal, no último dia 10, o requerimento de nº 025/2015, onde cobra
do prefeito do município, Agmair Araújo, o Guima (PRP), “cópias na íntegra de
todo o processo administrativo (protocolo sob o nº 000782/2014 em 09/09/2014)
de Sindicância que foi instaurada a pedido do Conselho Municipal de Saúde para
apuração de desfalque de materiais do almoxarifado da Secretaria Municipal de
Saúde. Bem como ainda, nos informe quais foram às medidas adotadas ao caso, e
caso tenha aberto algum PAD (Processo Administrativo) que nos seja também enviado
cópias na integra deste e as medidas adotadas enviando-nos cópias dos mesmos”,
diz José Carlos Prata, no requerimento. Em discurso na última sessão-ordinária,
ocorrido no último dia 14, Prata argumentou que até hoje ninguém ficou sabendo o que
houve nessa Sindicância, conduzida pela prefeitura. “Queremos saber se apurou,
se afastou algum servidor que foi autor ou autores deste delito. Os materiais
(que sumiram) estão fazendo falta à população, como também para as agentes
de saúde de Pancas. Nomearam uma Comissão na prefeitura. Essa Comissão recebe
para apurar isso. Inclusive, recebe bem (para investigar). Temos que ficarmos atentos se
eles estão investigando. Queremos saber se já foi aberto um processo
administrativo, para apurar servidor e punir e tentar rever os valores (do
material que foram furtados, ele quis dizer). No final, José Carlos Prata
afirmou que não tem nada contra qualquer pessoa. “Não tenho nada contra ninguém. Não
sei quem foi esse espertalhão ou espertalhona”, disse Prata, se referindo que o
município tem que descobrir esse ou esses que furtou ou furtaram as balanças e outros materiais da Secretaria de Saúde. Agora é
esperar para ver o próximo capítulo da novela do suposto furto das balanças e
outros materiais, que até agora está tudo em pune. É possível que a partir
desse requerimento alguma coisa poderá mudar, já que o prefeito sempre age no “arrocho”,
literalmente, ainda mais quando é o vereador José Carlos Prata que tem boa
articulação em suas demandas da Câmara. Uma vez questionado pela reportagem de O Mestre, e por manifestantes, Guima
disse que não sabia como estava as investigações. Perguntado se algum boletim
de ocorrência foi aberto na Polícia Civil, o prefeito mais uma vez afirmou que
não sabia. Guima tem prazo regimental de trinta dias para responder o vereador
José Carlos Prata. O jornal O Mestre continuará acompanhando o caso.
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