VIRGÍLIO BRAGA
FOTO: VIRGÍLIO BRAGA
Prefeito Agmair Araújo, o Guima (PRP), autor do projeto |
Um
grupo de vereadores de Pancas rejeitou ontem (11), na sessão ordinária da
Câmara do município, um projeto de criação de cargo de gerência de gestão, planejamento
e controle, de autoria do prefeito Agmair Araújo, o Guima (PRP). A remuneração
do cargo, conforme consta no projeto enviado pelo prefeito é de R$ 4.495,62,
mensais. Para esse projeto ter ido à votação na Casa de Leis, um grupo de
pessoas da sociedade panquense de diversos seguimentos, fundaram o Conselho Não
Partidário. Depois de diversas reuniões, esse grupo sentou-se com o prefeito
Guima, após o chefe do Executivo pedir ajuda a ele para administrar o
município, segundo informações. Após dar a ideia ao prefeito de que seria
preciso criar esse cargo, Guima, então, enviou para a Câmara um projeto de Lei
Complementar nº 003/2015, onde alterava a Lei Complementar nº 003/2008 de 12 de
dezembro de 2008. Com a criação do cargo de gerente de gestão, planejamento e
controle, o atual cargo de superintendente administrativo seria extinto. Hoje o
salário do superintendente é de R$ 3.746,72, já o gerente conforme citado
acima, receberia R$ 4.495,62, aumentando os gastos aos cofres do município.
Para se ter uma ideia, se fosse criado, esse novo gerente da prefeitura teria
diversas autonomia dentro da administração municipal. Ele seria um outro
prefeito, praticamente. Para os membros do conselho, a criação do cargo seria
importante para Pancas. Um dos vereadores que não concorda e articulou para a
não criação do cargo, é o parlamentar Adelcio Coffler (PT). Para ele, o
prefeito, o vice-prefeito, o superintendente, a chefe de gabinete e os secretários
têm a obrigação de conduzirem o município e não ficarem criando mais cargo para não lesar
os cofres públicos. “Eles estão ali para administrar Pancas. Esses cargos
existentes são para isso. Não precisa ser criado mais cargo. O município teria
mais despesa se esse cargo fosse aprovado”, ressaltou o vereador Adelcio
Coffler. Na sessão desta segunda-feira, diversos membros desse conselho
marcaram presença. Segundo o burburinho que corre na cidade, o prefeito Guima
mesmo sendo o autor do cargo, “torceu” para que o mesmo não fosse aprovado. De
acordo com informações, o prefeito só mandou esse projeto para o Poder Legislativo
para não contrariar o Conselho Não Partidário. Guima tem mostrado que os
projetos polêmicos ele joga para o “lombo” dos vereadores, para os mesmos
decidirem. O prefeito não tem suportado o mínimo de pressão das pessoas. O
placar da votação ficou em seis votos para a não criação do cargo, contra
quatro para a criação do “gerentão”, conforme algumas pessoas o apelidaram. Os
vereadores Adelcio Coffler (PT), Juciléia Oliveira Langame de Faria, a Preta
(PSB), Carlos Antônio Vilarino, o Nem (PT), Geraldo Raasch (PSB), Gessino
Vendedor (PRP) e o imprevisível Iracy Pinheiro (SDD), votaram para a não criação
do cargo de gerente. Já os parlamentares Juarez Giles (PMDB), o ex-presidente
da Casa, Joselito Lourenço (SDD), José Carlos Prata e Juarez Mendonça, ambos do
PSDB, votaram pela a criação do cargo de gerente de gestão, planejamento e
controle. A Câmara é composta por onze vereadores. Neste caso, o presidente da
Casa, Valdeci Basto, o Nenego (PSL), não votou. Ele só vota em caso de empate.
É o famoso voto de minerva. Logo após a votação, vários membros do conselho deixaram
o plenário da Câmara com a sessão ainda em andamento.
Os vereadores que votaram contra este novo cargo estão de parabéns.A gestão do prefeito Guima já tem cargos comissionados demais e pergunto porque criar um cargo a mais? Se não tem pessoal competente pra atuar; tem que ser substituídos dos seus referentes cargos.
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