O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) interditou e lacrou a Usina Termomagnética de Tratamento de Resíduos Sólidos (RSU) de Pancas. Segundo informações, o local foi lacrado no último dia 25 pelo órgão ambiental. Foram gastos quase R$ 6 milhões na construção da usina, com recurso financiado através de linha de crédito (pelo Banco do Brasil). Segundo o Iema, “a usina foi, inicialmente, interditada por estar operando sem licença do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), órgão ambiental competente. Posteriormente, foi lacrada de forma a garantir o cumprimento da interdição, visto que foi verificada a operação de um dos reatores durante vistoria”. Apesar da interdição, o órgão ambiental disse à reportagem do jornal O Mestre que o município não foi multado. “O Iema informa que não procede a informação da multa de R$ 1 milhão, uma vez que o valor citado no auto é o valor dos equipamentos, declarado pelo próprio município, que é fiel depositário dos bens apreendidos. A usina permanece lacrada”, disse. No dia 17 de maio, oito dias antes do local ser lacrado pelo Iema, a usina recebeu a visita do governador Renato Casagrande (PSB). Acompanhado pelo prefeito de Pancas, Sidiclei Giles (PP), além de outras autoridades, Casagrande conheceu todo o funcionamento da usina termomagnética após explicações de um profissional. Contudo, cabe ao município tomar as providências cabíveis junto ao Iema para que a usina entre em operação. A reportagem questionou a prefeitura sobre o fato narrado, mas ainda não obteve retorno.
FOTO: HÉLIO FILHO/SECOM-ES 17/05/2023
Usina termomagnética de Pancas |
REPRODUÇÃO DE VÍDEO
Lacre do Iema |
FOTO: HÉLIO FILHO/SECOM-ES 17/05/2023
Casagrande, Sidiclei e demais autoridades ouvem explicações sobre o funcionamento da usina recém interditada |
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Vamos torcer para que logo consigam essa liberação, esta usina é uma conquista de grande relevância para nossa cidade
ResponderExcluirMais um gasto do dinheiro público mal aplicado. As perguntas são as seguintes: porque não correram atrás das coisas burocráticas antes de gastar esse montante? Fizeram um estudo antes de qual benefício trará de imediato, já que o município precisa gerar empregos rendas? Tudo bem que será bom para o meio ambiente, mas deveria ter parcerias com outros municípios.
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