Como já era esperado, a Câmara de Vereadores de
Pancas rejeitou o Projeto de Lei de nº 054/2019 que se tornaria obrigatório que
a Companhia Espírito-santense de Saneamento (Cesan) instalasse eliminador de ar
nos hidrômetros que estão instalados nas residências da sede e também do
distrito de Vila Verde, onde a empresa de saneamento atua no município. A
rejeição ocorreu na sessão ordinária da última segunda-feira (24), no plenário da Casa. O referido projeto
é de autoria do vereador Valdeci Basto, o Nenego (PSL). Nenego vem tendo todos
seus projetos rejeitados pela base do prefeito Sidiclei Giles (PDT). Segundo
sua justificativa anexada ao projeto de lei, Nenego argumenta que caso virasse
lei, os moradores (clientes da Cesan) pagariam a conta de água com valor menor, já, que,
segundo o vereador, especialistas e até moradores, disseram que esse eliminador
de ar instalado nos hidrômetros é eficaz, já que suas cobranças diminuíram após
a instalação do mesmo. Ele é vendido no mercado. Já no artigo 1º do projeto de lei, a instalação
seria feita pela Cesan, onde toda a despesa seria dela, no prazo máximo de
trinta dias após a solicitação do cliente. Contudo, provavelmente, por não ser
da base do prefeito Sidiclei, o projeto de lei foi rejeitado por sete
vereadores, todos da base do atual chefe do executivo municipal. Além de
Nenego, os vereadores José Lúcio Dutra (Podemos) e Rodrigo Entringer (PCdoB)
também votaram pela aprovação do projeto. Os sete vereadores que votaram de
forma contrária são: Anderson Couto, o Pêra (DEM); Fernando Oliosi (PDT),
Gessino Reis (PRP), Jucimário Oliveira Langame, o Bileu (PSB); Osmar Spamer
(PSC), Vanete Ribeiro, a Nete (PPS); e Wemerson Costa (PSD). A briga política continua e quem paga com isso é a população panquense.
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