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José Antônio Cassimiro, de 39 anos |
Após 14 dias de espera e sofrimento, a família de
José Antônio Cassimiro, de 39 anos, pôde, enfim, velar e sepultar seu ente
querido. José Antônio foi encontrado carbonizado dentro de seu veículo, no dia
20 de agosto, na rua Virgínia Moreira dos Santos, bem no centro de Pancas. O corpo
chegou a Pancas no último domingo (03), onde foi velado na capela mortuária da
Igreja Católica, e sepultado no cemitério municipal da sede Pancas. Falava-se
em trinta dias para a identificação do corpo. O caso causou muita perplexidade e indignação
na população do município. A Polícia Civil não passa nenhum detalhe, para,
segundo ela, não atrapalhar a investigação, que está sob a responsabilidade da
Delegacia de Pancas, que possui um baixo efetivo policial, onde, a unidade
policial possui apenas um escrivão, um investigador, uma recepcionista, além de
um delegado, que ainda responde pela Delegacia Patrimonial de Colatina, e vem à
Delegacia de Pancas uma ou duas vezes por semana. Obviamente, isso acontece
devido ordem de seu superior hierárquico, e por ele ser delegado da Delegacia
Patrimonial de Colatina. O que fica claro, é que o efetivo da Polícia Civil no
Estado é extremamente defasado. Questionada pela reportagem sobre o baixo
efetivo da Delegacia de Pancas, a Polícia Civil não respondeu. Sobre o caso
ocorrido com José Antônio Cassimiro, a PC se manifestou. “A Delegacia de
Polícia de Pancas informa que o caso segue sob investigação e que, por
enquanto, não divulgará detalhes para não prejudicar o trabalho de apuração das
equipes. A Polícia Civil solicita a colaboração da população, com informações
anônimas sobre o crime, que podem ser feitas pelo Disque Denúncia, 181. Sigilo
e anonimato são garantidos”, disse a Polícia Civil, através de nota.
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