A Comissão de Saúde da
Assembleia Legislativa (Ales) realizou audiência pública na tarde desta
quarta-feira (10) para discutir as políticas públicas voltadas para as
pessoas com deficiência visual. O evento foi realizado no bairro Jardim
Colorado, Vila Velha, na quadra da União dos Cegos Dom Pedro II
(Unicep).
O presidente do colegiado, deputado Doutor Hércules (MDB), destacou a necessidade do cumprimento dos dispositivos da Lei da Acessibilidade (10.098/2000), da importância do uso sistema Braille para as pessoas cegas e de como o terceiro setor supre um papel que deveria ser dos Poderes Públicos.
Carlos Ajur Cardoso Costa, presidente da Unicep, contou que a entidade completa 40 anos neste ano e que ajudou muitas pessoas nesse período. “Lutamos para ter o primeiro curso no estado para professores de educação especial voltado para cegos e também para a qualificação profissional das pessoas com deficiência, para que elas pudessem entrar no mercado de trabalho”, disse.
A representante da Secretaria de Estado da Educação (Sedu) Sandra Renata Muniz Monteiro lamentou a existência em Brasília de iniciativas que tentam modificar a educação especial e falou que no Espírito Santo a luta é pela inclusão. “Fechamos 2018 com 629 alunos com deficiência visual e baixa visão sendo atendidos na rede estadual”, ressaltou.
Após a palavra ser aberta para os presentes, vários expuseram as dificuldades que enfrentam no dia a dia. Elizia Maria Dias reclamou da ausência de sinais de trânsito com emissão de sons nas ruas da Grande Vitória. Segundo ela, esse dispositivo é fundamental para dar condições de acessibilidade para os cegos.
Já Wolmar Carregoze Miranda falou que as pessoas com todo tipo de deficiência sofrem com a falta de estrutura das cidades e de consciência dos demais cidadãos. “Passamos por situações constrangedoras nas lojas. Muitas vezes nem uma pessoa comum consegue ser bem atendida, quanto mais um cadeirante ou pessoa com deficiência visual”, lastimou.
Ao final do encontro, Doutor Hércules listou as ações que fez ao longo dos anos em prol dos cegos, como a destinação de emendas parlamentares e a elaboração do projeto de lei que criou o Dia do Braille, comemorado em 8 de abril.
Também participaram da audiência pública a presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Elizete dos Anjos, o empresário Geraldo Machado Casasco, o presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), José Antônio Freire, o assessor especial da Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) Júnior Bola e líderes comunitários, entre outros.
UNICEP
A Unicep é uma organização da sociedade civil, sem fins econômicos, fundada em 1979 por um grupo de pessoas cegas para desenvolver atendimentos de habilitação e reabilitação, assim como ações de profissionalização, educação especial, saúde, esporte, promoção e inclusão social de pessoas com esse tipo de deficiência.
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O presidente do colegiado, deputado Doutor Hércules (MDB), destacou a necessidade do cumprimento dos dispositivos da Lei da Acessibilidade (10.098/2000), da importância do uso sistema Braille para as pessoas cegas e de como o terceiro setor supre um papel que deveria ser dos Poderes Públicos.
Carlos Ajur Cardoso Costa, presidente da Unicep, contou que a entidade completa 40 anos neste ano e que ajudou muitas pessoas nesse período. “Lutamos para ter o primeiro curso no estado para professores de educação especial voltado para cegos e também para a qualificação profissional das pessoas com deficiência, para que elas pudessem entrar no mercado de trabalho”, disse.
A representante da Secretaria de Estado da Educação (Sedu) Sandra Renata Muniz Monteiro lamentou a existência em Brasília de iniciativas que tentam modificar a educação especial e falou que no Espírito Santo a luta é pela inclusão. “Fechamos 2018 com 629 alunos com deficiência visual e baixa visão sendo atendidos na rede estadual”, ressaltou.
Após a palavra ser aberta para os presentes, vários expuseram as dificuldades que enfrentam no dia a dia. Elizia Maria Dias reclamou da ausência de sinais de trânsito com emissão de sons nas ruas da Grande Vitória. Segundo ela, esse dispositivo é fundamental para dar condições de acessibilidade para os cegos.
Já Wolmar Carregoze Miranda falou que as pessoas com todo tipo de deficiência sofrem com a falta de estrutura das cidades e de consciência dos demais cidadãos. “Passamos por situações constrangedoras nas lojas. Muitas vezes nem uma pessoa comum consegue ser bem atendida, quanto mais um cadeirante ou pessoa com deficiência visual”, lastimou.
Ao final do encontro, Doutor Hércules listou as ações que fez ao longo dos anos em prol dos cegos, como a destinação de emendas parlamentares e a elaboração do projeto de lei que criou o Dia do Braille, comemorado em 8 de abril.
Também participaram da audiência pública a presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Elizete dos Anjos, o empresário Geraldo Machado Casasco, o presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), José Antônio Freire, o assessor especial da Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) Júnior Bola e líderes comunitários, entre outros.
UNICEP
A Unicep é uma organização da sociedade civil, sem fins econômicos, fundada em 1979 por um grupo de pessoas cegas para desenvolver atendimentos de habilitação e reabilitação, assim como ações de profissionalização, educação especial, saúde, esporte, promoção e inclusão social de pessoas com esse tipo de deficiência.
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