sexta-feira, 30 de junho de 2017

GOVERNADOR INAUGURA PRAÇA SAUDÁVEL E VISITA LOCAL ONDE SERÁ CONSTRUÍDA BARRAGEM EM ALTO RIO NOVO


O governador Paulo Hartung (PMDB) visitou, nesta sexta-feira (30), o município de Alto Rio Novo. Na ocasião, realizou a entrega de uma praça esportiva e visitou o local onde será construída a barragem da sede do município. O evento contou com a presença de secretários de Estado e da população local.
A comunidade de Padre Pedro Pasi, e de toda região do entorno, ganhou uma praça de 2.500m² de construção, com equipamentos para ginástica, campo de areia, pista de corrida e caminhada e espaço para lazer da população. Um investimento de R$ 828.116,52.
O secretário de Estado de Esporte e Lazer, Max da Mata, ressaltou a importância do espaço esportivo. "Fico muito feliz em inaugurar uma praça como essa, que na verdade é um espaço para a prática de saúde. É muito bom ver como Alto Rio Novo valoriza o Esporte e tenho certeza que esse espaço vai ser muito bem utilizado pela população", pontuou.
Segundo a professora do Campeões do Futuro e moradora de Alto Rio Novo Adriana Serafim, a praça será um grande espaço para a prática de atividades esportivas e será muito bem utilizado pelos alunos do projeto. "Minha vontade é trazer mais núcleos do Campeões para a praça saudável. Os alunos estão encantados com os aparelhos e principalmente com a quadra de areia. Eles estão ansiosos para começar", comentou a professora.
Além disso, a população rionovense ainda vai ganhar uma barragem no Rio Novo, afluente do Rio São José, próximo ao perímetro urbano de Alto Rio Novo, na estrada que liga a sede à comunidade de Córrego Paraíso. A capacidade de armazenando será de 153 mil metros cúbicos de água, numa área alagada de 3,87 hectares.
"Vivemos uma crise hídrica muito delicada nos últimos dois anos e isso nos mostrou que precisamos desenvolver uma série de ações junto aos municípios e produtores. Mesmo nesta crise que o país está passando, estamos com projetos importantes para reservação e produção de água. O projeto desta obra estará pronto em, aproximadamente, dois meses e, em seguida, faremos a licitação. Essa reserva de água vai trazer muitos benefícios não só para população, mas também para a natureza", ponderou o governador Paulo Hartung.
Segundo o gerente de infraestrutura e obras da Seag, Winker Denner “a barragem está muito bem localizada, próxima ao centro da cidade, numa área privilegiada. E é muito viável que seja feito um equipamento urbano agradável e importante para Alto Rio Novo, como uma praça, área de passeio. Além disso, quando a barragem ficar pronta ela poderá abastecer o município por cerca de três meses".
A barragem faz parte de um convênio firmado entre a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) com o objetivo de realizar a contratação de projeto de barragens em sete municípios capixabas, dentre os quais, Alto Rio Novo. O projeto deste reservatório está em fase de elaboração, com previsão de finalização no fim de agosto deste ano.

PROGRAMA ESTADUAL DE CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS

A obra faz parte do Programa Estadual de Construção de Barragens, que prevê o investimento de R$ 60 milhões, por meio de recursos da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), para a implantação de 60 reservatórios de água no interior do Estado até 2018.
A estimativa é que, com a implantação de todas as barragens, sejam armazenados 67,2 bilhões de litros de água: o suficiente para abastecer 1,2 milhão de pessoas durante um ano, ou irrigar 22 mil hectares de café.

As informações são das assessorias de imprensa da Seag e Sesport 

 FOTO: LEONARDO DUARTE/SECOM-ES
Ladeado pelo prefeito de Alto Rio Novo, Luiz Borel (PMDB), Paulo Hartung (PMDB) experimenta um dos aparelhos da praça saudável do município


quinta-feira, 29 de junho de 2017

GOVERNADOR VISITA ALTO RIO NOVO E MANTENÓPOLIS; PANCAS NÃO FOI INCLUÍDO EM SEU ROTEIRO DE VIAGEM



VIRGÍLIO BRAGA
JORNALISTA: 0003539/ES
 
O governador Paulo Hartung (PMDB) segue visitando os municípios do interior do Espírito Santo. Mostrando que tende a disputar a reeleição em 2018, Hartung visitará na manhã desta sexta-feira (30) os municípios de Mantenópolis e Alto Rio Novo. O governador não vai visitar o município de Pancas. Na semana passada, foi ventilado que Hartung iria a Pancas nesta quinta-feira (29). A própria assessoria do chefe do Executivo capixaba disse que existia essa possibilidade, mas, já na última segunda-feira (26), a assessoria confirmou que Pancas não estava mais incluído em sua agenda política. Nesta quinta-feira, Hartung esteve em Cariacica, Itarana e Itaguaçu. Já sobre as agendas em Mantenópolis e Alto Rio Novo, segundo informações de sua assessoria de imprensa, Paulo Hartung chega a Mantenópolis por volta das 08h30, onde visitará obras do Caminhos do Campo. Já em Alto Rio Novo, o governador chegará às 09h30, onde visitará o local onde será construída a barragem do município.  Às 10 horas, acontece a inauguração da Praça Saudável do bairro Padre Pedro Base. “A barragem será construída no Rio Novo, afluente do rio São José, próximo ao perímetro urbano do município, na estrada que liga a sede à comunidade de Córrego Paraíso. O projeto da barragem já está em fase de elaboração, com previsão de finalização no fim de agosto deste ano”, disse a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Agricultura, Aquicultura e Pesca (Seag). “A população de Alto Rio Novo, no interior do Estado, tem motivos para comemorar”, concluiu a assessoria da Seag. Também amanhã, Hartung visitará ainda o município de São Gabriel da Palha, às 13h00. Posteriormente, retorna à Vitória, capital do Estado.

SERVIÇO:

Data: 30 de junho(sexta-feira)
Visita ao local onde será construída a barragem de Alto Rio Novo
Horário: 9h30
Local: Propriedade do Sr. Alexandre Benedito de Vasconcelos
Visita ao local onde será construída a barragem de Alto Rio Novo

Inauguração de Praça Saudável
Horário: 10 horas
Local: Praça Saudável do bairro Padre Pedro Base

Fonte: Seag
  FOTO: LEONARDO DUARTE-SECOM/ES
Governador Paulo Hartung (PMDB) visitará os municípios de Mantenópolis e Alto Rio Novo


segunda-feira, 26 de junho de 2017

CASO TELEXFREE: MPF/ES DENUNCIA 23 POR EVASÃO DE DIVISAS E LAVAGEM DE MAIS DE R$ 242 MILHÕES


O Ministério Público Federal no Espírito Santo ajuizou mais oito denúncias na Justiça contra os sócios da Telexfree, Carlos Nataniel Wanzeler e Carlos Roberto Costa, pelo crime de lavagem de dinheiro e evasão de dividas. Somados, os valores envolvidos na atividade criminosa ultrapassam os R$ 213 milhões.
As ações referem-se a bens adquiridos, dissimulados e ocultados com recursos provenientes da atividade da Telexfree, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Foram denunciados, ainda, familiares dos sócios da empresa, bem como divulgadores.

Somente nos casos das empresas Agrofruta e Brasil Factoring foram mais de R$ 100 milhões em lavagem de dinheiro. Já a empresa IRN Participações e Empreendimentos, de Inocêncio Reis, captou em suas contas bancárias a quantia de R$ 65,5 milhões, tudo advindo da atividade da Telexfree. Já a família de Carlos Wanzeler, por exemplo, é acusada de evasão de divisas de mais de R$ 29 milhões, referentes apenas ao ano de 2013.


AGROFRUTA

Na denúncia 0500778-54.2017.4.02.5001, o MPF/ES acusa Carlos Roberto Costa e Carlos Nataniel Wanzeler dos crimes de lavagem de cerca de R$ 56 milhões e movimentação de  valores mobiliários sem autorização, com a colaboração e participação de Inocêncio Pereira Reis Neto (Pelé Reis), Letícia Costa (filha de Carlos Costa), Elizabeth Cerqueira Costa Alves (irmã de Carlos Costa), Horst Vilmar Fuchs (advogado da Telexfree) e Gilberto José do Carmo Batista (contador).

Os sócios Carlos Costa e Carlos Wanzeler emitiram, ofereceram e negociaram valores mobiliários, na forma de Contrato de Investimento Coletivo (CIC), por meio de investimento no projeto Telexbusiness Agrofruta. Ele consistia em aquisição de cotas de participação da empresa Agrofruta do Brasil Alimentos S.A, de propriedade de Letícia Costa, mas sem a autorização prévia da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No dia 4 de abril de 2014, foi realizada uma transferência no valor de R$ 29.648.542,95 das contas da empresa IRN Participações e Empreendimentos, de propriedade de Pelé Reis, para a Agrofruta Brasil Alimentos, no bojo do projeto Telebusiness Agrofruta, em uma típica operação de lavagem de dinheiro. Tanto a conta bancária de Pelé Reis, pessoa física, quanto a de sua empresa, a IRN, recebiam valores provenientes da atividade criminosa da Telexfree. As investigações apontaram que a IRN não era uma empresa autônoma mas sim, atuava como “braço” da Telexfree.

Já no dia 26 de maio de 2014, a Agrofruta S.A transferiu para a Costa e Fuchs Advogados Associados, de propriedade de Horst Vilmar Fuchs e Elizabeth Cerqueira Costa Alves, a quantia de R$ 26.546.248,20. A conta bancária da empresa de advocacia para a qual o dinheiro foi movimentado foi aberta na mesma data da movimentação bancária.


BRASIL FACTORING

No processo número 0500520-44.2017.4.02.5001, o MPF/ES denunciou os donos da Telexfreee, Carlos Roberto Costa e Carlos Wanzeler, e mais 12 pessoas por lavagem de dinheiro por meio da empresa Brasil Factoring Fomento Mercantil.

A empresa foi adquirida em novembro de 2013, em data posterior ao bloqueio da atividade da Telexfree determinado pela Justiça do Acre, em junho de 2013. Carlos Costa comprou a Brasil Factoring e, em seguida, a colocou-a em nome de Letícia Costa e Jozélia Miriam Sangali, respectivamente sua filha e esposa.

A denúncia esclarece que o objetivo com a aquisição da empresa não era efetivamente explorar o mercado de fomento mercantil, mas, exatamente, usá-la como captadora de recursos e ocultar a movimentação do dinheiro oriundo das atividades ilícitas da Telexfree.

Ficou comprovado no decorrer das investigações que a Brasil Factoring substituiu a Ympactus Comercial (Telexfree) no recebimento de recursos de vindos de terceiros. A empresa recebeu em suas contas bancárias cerca de R$ 46 milhões originados da atividade clandestina da Telexfree, devido à suspensão e ao bloqueio de suas atividades.

Além dos quatro já citados, o MPF também denunciou por participação no esquema de lavagem de dinheiro da Brasil Factoring: Elizabeth Cerqueira Costa Alves, Inocêncio Pereira Reis Neto (Pelé Reis), Teodoro Giovan de Oliveira, Rhalff Junio de Almeida Coutinho, Bruno Rangel Cardoso, Vagner Macson Manhães da Roza, Flávio de Arraz Crispim, Fábio de Arraz Crispim, Gilberto José do Carmo Batista e Renato de Carvalho Alves. Todos tinham pleno conhecimento do uso dos seus respectivos nomes, contas bancárias ou serviços no esquema ilegal e clandestino, ao passo que obtiveram benefícios e estavam efetivamente envolvidos e associados ao esquema.

A compra de três imóveis também resultaram em lavagem de dinheiro do esquema: um prédio na Rua Coronel Sodré, 482, em Vila Velha/ES, que servia de ambiente físico e sede de diversas empresas relacionadas à Telexfree, dentre as quais a Brasil Factoring; e duas salas no Edifício Infinity, na Praia da Costa, em Vila Velha. As investigações demonstraram que a aquisição dos bens visava à ocultação de patrimônio decorrente da atuação ilegal da Telexfree. A denúncia foi aceita pela Justiça em 8 de maio de 2017.


IMÓVEIS FAMÍLIA COSTA

Na denúncia 0500665-03.2017.4.02.5001, o MPF/ES acusa Carlos Roberto Costa, Jozelia Maria Sangali e Leticia Costa de crime contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro, quando adquiriram apartamentos, loja e sítio inteiramente com a utilização de recursos obtidos da atividade ilícita da Telexfree.

Um dos imóveis (um terreno em que construíram três apartamentos residenciais e um ponto comercial) foi adquirido pelo casal Carlos Costa e Jozelia Sangali em Vila Velha, por meio de contrato particular de compra e venda, sem qualquer registro. Esse prédio, por exemplo, foi mantido registrado em nome do ex-proprietário (pai de Jozelia) e não foi declarado pelo casal à Receita e à Justiça Eleitoral, quando Costa se candidatou a deputado federal nas Eleições de 2014. Além disso, os alugueis provenientes dos apartamentos eram desviados para a conta do irmão de Jozelia.

Em outro caso, Costa registrou outro apartamento em nome do filho mais novo, menor de idade, como forma de manter seu patrimônio a salvo. Também houve lavagem na compra de um apartamento em Itapuã, Vila Velha.


CONTAS JOZELIA

O MPF/ES também denunciou os donos da Telexfree, Carlos Roberto Costa e Carlos Wanzeler, e mais cinco pessoas por lavagem de dinheiro no âmbito do processo número 0500989-90.2017.4.02.5001. Os crimes ocorreram entre setembro de 2012 e maio de 2014 e para a lavagem dos recursos foram utilizadas contas bancárias em nome de Jozelia Miriam Sangali, esposa de Carlos Costa, que também foi denunciada. Foram identificadas 656 operações financeiras, entre transferências e depósitos, que totalizaram R$ 18.428.751,33 que circularam na contas de Jozelia, no período.

O dinheiro era proveniente de captação de recursos de terceiros, por meio das atividades ilícitas da rede Telexfree, sendo que do total, somente R$ 6.436.782,65 foram transferidos para contas da Ympactus/Telexfree. O restante foi convertido em ativos lícitos em favor de Carlos Roberto Costa e seus familiares.

Os demais denunciados eram divulgadores da Telexfree, são eles: Inocêncio Pereira Reis Neto (Pelé Reis), Rhalff Junio de Almeida Coutinho, Flávio de Arraz Crispim e Fábio de Arraz Crispim. Todos os denunciados participavam, com os donos da Telexfree, de um mercado de créditos paralelo, recebendo créditos da pirâmide e negociando-os com terceiros, mediante contrapartidas em dinheiro depositadas nas contas bancárias de Jozelia.


EMPRESA IRN

As provas colhidas no decorrer da operação Orion revelaram a prática do crime de lavagem de dinheiro obtido com a venda de créditos/dólares da Telexfree para o divulgador Inocêncio Pereira Reis Neto, o Pelé Reis, que atuava com a colaboração de suas filhas Nathana Santos Reis e Thiessa Santos Reis, por meio de sua empresa, a IRN Participações e Empreendimentos.

Entre setembro de 2013 e outubro de 2014, a empresa de Pelé Reis recebeu, movimentou e transferiu para contas de terceiros R$ 65.569.832,68 provenientes da atuação ilegal da Telexfree.  Ressalte-se que Pelé Reis e suas filhas, Nathana e Thiessa, movimentaram esse dinheiro em favor da Telexfree e de seus sócios, transferindo valores à medida em que era necessário aos interesses da rede, inclusive realizando pagamentos de despesas diversas, como de prestadores de serviços, tributos, advogados, tudo em favor da Ympactus/Telexfree.

Além do divulgador Pelé Reis e suas filhas, os sócios da Telexfree, Carlos Roberto Costa e Carlos Wanzeler, foram denunciados pelo MPF/ES pelo crime de lavagem de dinheiro no âmbito do processo de número 0500664-18.2017.4.02.5001.

A Telexfree disponibilizava créditos medidos em dólares em contas-login de divulgadores, nesse caso Pelé Reis, que pagavam a contrapartida financeira após a realização da operação de câmbio, quando no Brasil, como forma de captar mais recursos de terceiros. Os créditos recebidos pelos divulgadores eram comercializados com outros divulgadores e destes para outros, em vários estratos da rede, em que havia ganhos, sobretudo, nas operações de câmbio. As contrapartidas financeiras eram disponibilizadas em contas bancárias paralelas, de pessoas físicas e jurídicas associadas à Telexfree.


POMPANO BEACH

Na denúncia 0500969-02.2017.4.02.5001, Carlos Costa, Carlos Wanzeler e familiares de ambos são acusados de evasão de divisas e lavagem de 730 mil dólares (cerca de R$ 2,5 milhões) na aquisição e ocultação de imóveis em Pompano Beach, nos Estados Unidos.

Com auxílio de Lyvia Mara Wanzeler, Carlos Costa e Carlos Wanzeler efetuaram operações de câmbio não autorizadas, por meio da Telexfree, enviando para os Estados Unidos, onde moram a ex-mulher de Carlos Costa e sua filha, Esdras Maria Freitas Costa e Priscila Costa, respectivamente, as quais tinham pleno conhecimento do esquema. Elas conscientemente receberam, nos EUA, os cerca de R$ 2,5 milhões.

O dinheiro, que a princípio seria utilizado por Priscila Costa para comprar uma casa em Boston, foi utilizado por eles e por Jozelia Sangali na aquisição de 10 apartamentos em um condomínio em Pompano Beach, na Flórida (EUA), todos em nome de Priscila Costa. Três deles, no entanto, pertencem a Carlos Costa e a Jozelia Sangali, mas nenhum deles foi declarado à Receita Federal tampouco ao Bacen, por meio da Declaração de Bens no Exterior. 


IMÓVEIS FAMÍLIA WANZELER 

Carlos Wanzeler e suas esposa, irmã e mãe, Katia Helia Wanzeler, Febe Vanzeler e Marilza Machado Wanzeler, respectivamente, adquiriram um apartamento no condomínio Victoria Bay, em Vitória (ES), e mais 24 imóveis nos Estados Unidos, todos com dinheiro proveniente da atividade criminosa da Telexfree, totalizando cerca de R$ 21,5 milhões.

O imóvel em Vitória, por exemplo, foi adquirido em nome de uma empresa inativa. Já os imóveis em solo norte-americano, sendo 24 adquiridos após comprovado envio de dinheiro do Brasil para os Estados Unidos, foram registrados em nome de empresas que direta ou indiretamente são controladas por Carlos Wanzeler.

Além disso, Carlos Wanzeler e sua mulher, Katia Helia, mantiveram no exterior depósitos não declarados às autoridades brasileiras em 2012, 2014 e 2015. Por conta disso, também são denunciados por evasão de divisas. Número do processo: 0500811-44.2017.4.02.5001.


EXTERIOR

Ainda em se tratando de evasão de divisas, agora referente a 2013, Carlos Wanzeler, sua esposa Katia Helia e sua filha, Lyvia Mara Wanzeler foram denunciados por manter mais de 8,8 milhões de dólares no exterior (cerca de R$ 29 milhões), sem declarar a quantia às autoridades brasileiras, incorrendo, assim, no crime previsto no parágrafo único do artigo. 22 da Lei 7.492/86. Essa denúncia foi enviada para a Justiça nesta quinta-feira, 22 de junho.

As informações são da Assessoria de Comunicação do MPF/ES

terça-feira, 20 de junho de 2017

OBRA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA SEDE DE PANCAS VAI COMEÇAR EM BREVE; R$ 7,4 MILHÕES SERÃO GASTOS



VIRGÍLIO BRAGA
JORNALISTA: 003539/ES

A obra do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) na Sede de Pancas terá reinício em poucos dias. A informação é da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), que afirmou que a empresa vencedora no processo licitatório (Minas Construções e Incorporações Ltda), está em fase de preparação para dar reinício aos trabalhos em um mês, aproximadamente. A obra estava parada há meses, para não dizer há anos. A empresa Samon teve problemas e não concluiu a obra. Segundo a Cesan, o investimento será de R$ 7,4 milhões, com recursos provenientes da Cesan e Funasa. A obra deverá ser concluída em 18 meses. “Ao todos serão construídos 6.145 metros de rede coletora e 1.262 metros de recalque. Além disso, o sistema contará com 656 ligações prediais (ligação da rede até a calçada do cliente), quatro estações elevatórias e uma estação de tratamento que atenderá a população de todos os bairros da sede do município”, disse a Cesan. Que essa obra recomece mesmo para o bem da população. Também, que os calçamentos danificados pela empresa Samon sejam consertados após várias escavações que a nova empreiteira fará.
  FOTO: FRED LOUREIRO/SECOM-ES
Diretor-presidente da Cesan, Pablo Ferraço Andreão: investimento de R$ 7,4 milhões em Pancas

                                                       INFORME PUBLICITÁRIO