terça-feira, 31 de janeiro de 2017

SESA CONFIRMA MAIS DUAS MORTES POR FEBRE AMARELA; UM PANQUENSE MORREU VÍTIMA DA DOENÇA



VIRGÍLIO BRAGA e ASSESSORIA DE IMPRENSA DA SESA-ES


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou na manhã desta terça-feira (31) mais duas mortes por febre amarela. Um caso é de Ibatiba, região Sul do Estado, e o outro é de um morador de Pancas. Contudo, a Sesa não informou o nome do panquense que morreu vítima da doença, no último dia 23. “Não informamos o nome para preservar a privacidade do paciente”, disse uma assessora de imprensa da Secretaria ao jornal O Mestre. Sobe para três mortes confirmadas de febre amarela no Espírito Santo. O outro caso confirmado é do pedreiro Albenes da Silva Azevedo, de 33 anos, que morava em Ibatiba, e faleceu no último dia 20. Ele morreu em um hospital de Manhuaçu, Minas Gerais. O próprio hospital mineiro confirma que Albenes morreu de febre amarela, porém, a Sesa e o Governo do Minas estão investigando o caso. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, a pasta já recebeu 45 notificações de febre amarela. Duas notificações foram descartadas. Do total de 43 casos, onze foram confirmados para febre amarela silvestre, sendo que dois casos evoluíram para óbito (Ibatiba e Pancas), sete pacientes receberam alta hospitalar e dois estão internados com quadro estável. Os dados foram atualizados na manhã desta terça-feira pelo Secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, em entrevista concedida à imprensa na sede da Sesa, na Enseada do Suá, em Vitória. Os casos confirmados são de moradores de Ibatiba (05), Baixo Guandu (01), Brejetuba (01), Colatina (01), Conceição do Castelo (01), Itaguaçu (01) e Pancas (01). Com isso, há 32 casos em investigação com quadro indicativo também de leptospirose, febre maculosa, dengue e outras doenças com sintomas semelhantes. O secretário salientou que todos os casos registrados até o momento no Espírito Santo são de pessoas residentes em áreas rurais e que a transmissão ocorreu em área de mata. Oliveira comentou que a febre amarela é um problema que precisa ser enfrentado por toda a sociedade e que é necessário ter tranquilidade em vez de pânico. “Temos buscado conduzir essa situação da forma mais responsável possível, sem ceder ao pânico infundado. É claro que estamos num momento de preocupação, mas estamos conseguindo administrar a proteção à saúde das pessoas”, disse o secretário. O virologista Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, um dos maiores especialistas em febre amarela do mundo, está no Espírito Santo, a convite da Secretaria de Estado da Saúde, para acompanhar as ações de enfrentamento contra a doença. Além de diretor do Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, ele ocupa posições em diversas outras instituições no Brasil e no exterior, e participou diretamente do isolamento e da caracterização de mais de 10 mil cepas de vírus e da identificação de mais de 100 vírus novos para a ciência. Na avaliação do especialista, o Espírito Santo está no caminho certo, adotando as medidas necessárias para evitar o avanço da febre amarela para a área urbana. “Acredito que o risco de urbanização da doença é quase nulo”, comentou Vasconcelos, que realizará uma visita à Ibatiba ainda nesta terça (31) e ministrará uma palestra para profissionais de saúde amanhã, em Vitória.

ESPECIALISTA EM FEBRE AMARELA

Pedro Fernando da Costa Vasconcelos é graduado em medicina pela Universidade Federal do Pará, doutor em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia e pós-doutor pelo Centro Médico da Universidade do Texas, em Galveston, nos Estados Unidos. Desde 1998 é diretor do Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde (OMS)/Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para Pesquisa e Referência em Arbovírus e coordenador do Laboratório de Referência Nacional de Dengue, Febre Amarela, Chikungunya, West Nile e outras arboviroses, ambos sediados no IEC. É coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Febres Hemorrágicas Virais (INCT-FHV) do IEC. Tem mais de 220 artigos e de 50 capítulos publicados em periódicos e livros científicos no Brasil e no exterior.

DOAÇÃO DE SANGUE

O Hemocentro do Estado do Espírito Santo (Hemoes) pede o apoio da população para doar sangue. Quem tomou a primeira dose da vacina contra febre amarela ou a dose de reforço – que é aplicada dez anos após a primeira – deve aguardar 30 dias para doar sangue.
 FOTO: FRED LOUREIRO/SECOM-ES
Secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, novamente concedeu entrevista à imprensa na manhã desta terça-feira (31)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE ATUALIZA CASOS DE FEBRE AMARELA SILVESTRE NO ESTADO


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu 41 notificações de suspeita de febre amarela. Duas notificações foram descartadas. Do total de 39, cinco casos foram confirmados para febre amarela silvestre, sendo que um evoluiu para óbito, três receberam alta hospitalar e um está internado em estado estável. Os casos confirmados são de moradores de Ibatiba (03), Baixo Guandu (01) e Conceição do Castelo (01). Com isso, há 34 casos em investigação, sendo cinco óbitos, com quadro indicativo também de leptospirose, febre maculosa, dengue e outras doenças com sintomas semelhantes.
Os dados foram atualizados pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, na manhã desta segunda-feira (30), em entrevista concedida à imprensa na sede da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na Enseada do Suá, em Vitória. Oliveira ressaltou que todos os casos registrados até o momento são de pessoas residentes em áreas rurais e que a transmissão ocorreu em área de mata.
Na avaliação do secretário, o Estado teve uma reação muito rápida à situação da febre amarela, tendo iniciado a vacinação da população das áreas vulneráveis logo na primeira semana em que foram registrados casos de macacos mortos em território capixaba, o que tem contribuído para conter o avanço da doença.
“Tínhamos uma população que não era 100% vacinada, portanto, não era protegida contra a febre amarela. Isso porque o Espírito Santo sempre foi considerado pelo Ministério da Saúde como área sem risco de transmissão da doença. Os especialistas dizem que a reação rápida que tivemos deve ajudar a conter a transmissão da febre amarela e evitar o aumento do número de casos confirmados”, comentou Oliveira.
O secretário lembrou que, além da vacinação, outra forma de evitar que a febre amarela chegue à área urbana é combatendo o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença nas cidades. Oliveira reforçou o pedido de ajuda à população, solicitando que todos intensifiquem a vistoria de suas casas a fim de eliminar focos de proliferação do mosquito. Oliveira disse que o Exército tem apoiado o Estado, realizando visita às casas.
“O Exército está com 35 homens trabalhando. Eles já percorreram áreas críticas em Vila Velha, Serra e Vitória, e nesta semana eles estão em Cariacica. Além do apoio deles, precisamos também que a população contribua, pois o Estado não consegue entrar em todas as residências. Temos sempre que lembrar que a eliminação do mosquito Aedes aegypti é mais um fator de proteção da população”, comentou o secretário de Estado da Saúde.

VACINA

A Secretaria de Estado da Saúde receberá 700 mil doses da vacina contra a febre amarela nesta terça-feira (31). O quantitativo estará disponível para os municípios nas Superintendências Regionais de Saúde na quarta (1º).  As demais 300 mil devem chegar até sexta-feira (03). As doses solicitadas serão destinadas a ampliação da vacinação cautelar no Estado e para os viajantes dos demais municípios. Com isso, totaliza 2 milhões de doses de vacinas enviadas ao Estado pelo Ministério da Saúde.
A vacinação cautelar foi ampliada para 60 municípios, levando em consideração a proximidade geográfica entre eles e a ligação que eles mantêm a região capixaba que faz divisa com Minas Gerais por meio da faixa contínua de floresta.
Os 60 municípios que estão realizando vacinação cautelar são: Água Doce do Norte, Alto Rio Novo, Baixo Guandu, Barra de São Francisco, Brejetuba, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Guaçuí, Ibatiba, Ibitirama, Irupi, Iúna, Laranja da Terra, Mantenópolis, Montanha, Mucurici, Pancas, Afonso Cláudio, Ecoporanga, Colatina, Itaguaçu, Governador Lindenberg, Conceição do Castelo, Venda Nova do Imigrante, São Roque do Canaã, São Gabriel da Palha, Marilândia, Domingos Martins, Itarana, Santa Teresa, Castelo, Iconha, Muniz Freire, Águia Branca, São Domingos do Norte, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Alegre, Apiacá, Atílio Vivácqua, Bom Jesus do Norte, Cachoeiro de Itapemirim, Fundão, Ibiraçu, Jerônimo Monteiro, Mimoso do Sul, Muqui, Nova Venécia, Ponto Belo, Rio Bananal, Rio Novo do Sul, São José do Calçado, Sooretama, Vila Pavão, Vila Valério, Vargem Alta, Marechal Floriano, Viana, Alfredo Chaves e João Neiva.
A orientação da Sesa é que os municípios que estão realizando vacinação cautelar vacinem primeiro quem mora na zona rural e depois as pessoas que residem na área urbana. Para o restante do Estado, a recomendação de vacinação continua a mesma: apenas pessoas que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata localizadas em áreas de risco para febre amarela, inclusive nestes municípios do Espírito Santo que estão realizando a vacinação cautelar.
Quem for viajar para áreas rurais, a Sesa orienta que utilize roupas que protejam contra picadas de insetos, como blusas de mangas compridas, calças e sapatos fechados, e que use repelente ou vacine-se com no mínimo 10 dias de antecedência, caso seja a primeira dose.

VACINAÇÃO EM PANCAS CONTINUA

A vacinação contra a febre  amarela voltou a ser feita nesta segunda-feira (30) no município de  Pancas. Até a última quinta-feira (26), 13 mil pessoas foram vacinadas nos locais de vacinação do município, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde.

MORTE DE PANQUENSE ESTÁ SENDO INVESTIGADA

A morte do panquense, o lavrador Cleitson Firmino Santana, de 34 anos, está sendo investigada pela Secretaria de Estado da Saúde. Cleitson morreu na última segunda-feira (23), num hospital de Colatina. A suspeita é que o panquense, que morava no córrego Ubá, região do distrito de Laginha, morreu de febre amarela.

SALA DE SITUAÇÃO

Técnicos do Ministério da Saúde e da Organização Panamericana de Saúde (Opas) assessoraram a Secretaria na criação da sala de situação. Agora, estão desenvolvendo o trabalho de campo. Hoje, os técnicos estão em Ibatiba realizando este trabalho. Desde sexta, a equipe está realizando visita aos hospitais onde há pacientes internados com quadro semelhante à febre amarela.
É feita investigação no prontuário do paciente. Avaliam-se os registros de resultados de exames e evolução clínica,  dados de vacinação,  ocupação e deslocamentos anteriores ao início dos sintomas.
“O objetivo da sala de situação é melhorar a gestão e o monitoramento da situação. Ela reúne as áreas técnicas para trabalhar junto, sobretudo para evitar retrabalho e não perder informações”, explicou a gerente de Vigilância em Saúde da Sesa, Gilsa Rodrigues.
A sala de situação acompanhará a evolução clínica dos pacientes, o registro de novos casos em humanos e novas epizootias (morte de macacos), registro de eventos adversos da vacina e andamento da cobertura vacinal, além do encerramento dos casos.

FUNASA

A Funasa está disponibilizando cinco veículos com motoristas para que possam ajudar no transporte destes técnicos, assim como para enviar os vacinadores dos municípios às localidades rurais, para que a população seja imunizada.

 MEDICAMENTOS

A Sesa enviou, no domingo (29), soro e medicamentos para auxiliar o atendimento no Pronto Atendimento (PA) de Ibatiba.Ainda nesta semana, um médico será enviado para Ibatiba para ajudar no atendimento aos pacientes do município.  

 DOAÇÃO DE SANGUE

O Hemocentro do Estado do Espírito Santo (Hemoes) pede o apoio da população para doar sangue. Quem tomou a primeira dose da vacina contra febre amarela ou a dose de reforço – que é aplicada dez anos após a primeira – deve aguardar 30 dias para doar sangue.
 FOTO: FRED LOUREIRO/SECOM-ES
Secretaria de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, deu entrevista coletiva à imprensa na manhã desta segunda-feira (30), em Vitória

As informações são da Assessoria de Imprensa da Sesa-ES

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

ATÉ QUE ENFIM! PREFEITURA CONSERTA RUA QUE ESTAVA INTRANSITÁVEL HÁ MESES



VIRGÍLIO BRAGA
JORNALISTA: 0003539/ES 

A Prefeitura de Pancas, através da Secretaria Municipal de Obras, começou a fazer intervenção na rua Maximiniano Figueira de Barros, no bairro Otálio Figueira de Barros, que fica atrás do Hospital do município, fazendo divisa com o bairro Operário. No dia 21 de dezembro do ano passado, ainda na gestão do ex-prefeito Agmair Araújo, o Guima (PRP), o jornal O Mestre publicou uma reportagem para mostrar a péssima situação em que a rua se encontrava. Veículos não transitavam pela mesma, graças as grande crateras, além de muito lixo, entre outros problemas. O bairro tem loteamento novo e precisa de muita infraestrutura, e um melhor apoio por parte do poder público. Já na tarde de quinta-feira (26), a reportagem voltou ao local, após ser informada que uma máquina e um caminhão estavam fazendo o serviço. Quando a reportagem acabava de chegar à rua Maximiniano, o secretário municipal de Obras, Róbson Schuaith, o Robinho, chegou para conversar com os moradores, além de vistoriar o serviço. O secretário conversou com diversos moradores, pedindo sugestões sobre o aterro que estava fazendo na rua, para não afetar nenhuma casa, já que quando chove, a água passa tão forte no local que pode, inclusive, invadir algumas residências. Robinho afirmou que a prefeitura sempre vai fazer manutenção no local. “Quando chover e abrir buracos, eu mando consertar de novo”, disse o secretário Robinho Schuaith. O secretário mostrou diálogo com a população, e isso é importante. Não há previsão de pavimentação dessa rua, como também de outras ruas do bairro, que ainda não foram regularizadas, exceto essa rua Maximiniano, que, inclusive, já tem cobrança de IPTU. Quem também esteve no local, logo após a chega do secretário de Obras, foi o vereador Anderson Couto, o Pêra (DEM), que também conversou com moradores e com o próprio secretário. O também vererador, Valdeci Basto, o Nenego (PSL), passou pelo local. Ele mostrou indicações e ofícios reivindicando melhorias para esse bairro, como também para outros de Pancas, entre eles o Lírio dos Vales, que também carece de infraestrutura. Lá, segundo moradores, falta muita coisa, entre elas iluminação. Mais um “pepino para ser descascado”, literalmente. Robinho Schuaith comentou esses problemas do bairro Lírio dos Vales. Ele disse que o esgoto escorre a céu aberto e que realmente o bairro tem muitos problemas.

SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS VEM FAZENDO MANUTENÇÕES EM ESTRADAS RURAIS

A Secretaria Municipal de Obras já começou a fazer manutenções nas estradas vicinais de Pancas. Máquinas e caminhões já estiveram em vários córregos consertando as estradas, para a alegria dos moradores da zona rural. Também, a Secretaria está fazendo limpeza na sede do município, que é grande, e sempre sofre, já que necessita de muita infraestrutura em alguns bairros. Muito bom!

PREFEITURA REFORMA TELHADO DE POSTO DE SAÚDE

A Prefeitura de Pancas está reformando o telhado do Posto de Saúde da Pratinha, localizado na sede do município. Segundo informações, estão sendo gastos R$ 38.397,01. O contrato foi assinado na gestão do ex-prefeito Agmair Araújo, o Guima (PRP). A empresa Construction Person Ltda-ME foi a vencedora na licitação. Ainda de acordo com informações, o local vai servir, em breve, de Posto de Atendimento (PA) 24 horas, já que a prefeitura não vai renovar o contrato com a Fundação do Hospital do município.
 FOTOS: VIRGÍLIO BRAGA
Rua Maximiniano Figueira de Barros,  no bairro Otálio Figueira de Barros, teve intervenção nesta quinta-feira (26), pela Secretaria Municipal de Obras
Máquina e caminhão da Prefeitura de Pancas  na rua Maximiniano F. de Barros nesta quinta-feira (26)
Imagem feita na rua Maximiniano Figueira de Barros no dia 19 de dezembro de 2016, sendo que a reportagem foi publicada no dia 21, no site blog do jornal O Mestre